
por
Dorotéo Fagundes
Buenas gente amiga, reverenciado nas páginas das datas comemorativas profissionais e sociais no Livro Agenda Gaúcha, lembramos que nos dias 22 é da Terra e da Comunidade Luso-brasileira; 23 de São Jorge e Mundial do Escoteiro; 24 Nacional da Família e da Escola; 25 do Contabilista; 26 do Engraxate e do Goleiro; 27 da Empregada Doméstica e do Sacerdote; 28 da Sogra e da Educação. Assim agradecendo à Deus o privilégio de escrever e de ser lido, o invoco para dizer sobre CURIOSIDADES NO DESCOBRIMENTO DO BRASIL!
Coincidentemente o Dia da Terra é o
mesmo do descobrimento do Brasil, o da terra surgiu em 1970 nos EUA para chamar
atenção da poluição que promovemos em nossa casa cósmica, e o dia do
descobrimento, 22 de abril de 1500, foi quando Cabral avistou a terra que
batizou de Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz, aonde ancorou e
desembarcou no dia seguinte de ter avistado, (o que ficou conhecido como Monte
Pascoal), uma patrulha precursora, num bote comandado por Nicolau Coelho (o
primeiro português a pisar neste abençoado torrão) sendo recebido amistosamente
pelos nativos, com quem trocaram presentes, imagino que “os portuga dando um
disco de fados de Amélia Rodrigues e os índios um disco do Baitaca”,
brincadeira a parte, foram trocados espelhos e colares.
Pedro Alvares Cabral só pisou em terra
no dia 26 ou seja, 4 dias depois do descobrimento, era um sujeito alto, media
1.90 cm, e foi iniciado na Ordem dos Cavaleiros de Cristo, (dos remanescentes
Templários albergados pelo Rei Diniz em 1312, que a meu juízo legou a Portugal todos
os mapas por eles navegados, aonde se incluía o novo mundo); Cabral ganhou 10
mil cruzados pela missão realizada, o equivalente a 35 quilos de ouro, e, liderou 13 embarcações como mais ou menos 1.300
tripulantes, rumo as índias, das quais 12 chegaram aqui, (pois uma sumiu
misteriosamente e continua o mistério da nau comandada por Vasco Ataíde), no quarto
dia do descobrimento foi remetido uma nau a Portugal, para contar dos
acontecimentos, levando a carta do escrivão Pero Vaz de Caminha.
É sabido que a esquadra de Cabral tinha
como meta as índias, (o grande negócio da época para a Europa), por isso creio
que a chegada aqui, (foi para dar uma de cachorro que mija no recinto pra
marcar território), para validar fisicamente o Tratado de Tordesilhas firmado
em 1494, pois os espanhóis por Colombo já tinham dado os costados nestes
continentes americanos, e consta que os irmãos Pinzón, (Vicente e Martín), da
frota colombiana comandantes das embarcações Pinta e Nina, tiveram visitado o
Rio Amazonas em janeiro de 1500.
Assim depois de 11 dias no Brasil,
Cabral rumou as índias no dia 2 de maio, deixando em terra quatro marinheiros,
(2 desertores e 2 degradados), de presente para os nativos que eram, segundo
estimação moderna, em torno de 7 milhões de habitantes na época, hoje não somam
900 mil o que prova a vergonhosa e calculada extinção indígena brasileira.
Até 1530 a presença portuguesa em
território brasileiro foi insignificante, porém com a fundação de São Vicente
em 1532 por Martim Afonso de Souza, desencadeia-se o processo de colonizador que
plasmou o que somos do ponto de vista étnico, sócio, econômico, político e
cultural, com a promessa de um Novo Mundo, que demora à chegar, pelos vícios do
Velho Mundo.
Para pensar: Até quando o
Brasil continuará ser o país do futuro?