
por Dorotéo Fagundes
Buenas meu pago, reverenciado nas
páginas das datas comemorativas profissionais e sociais no Livro Agenda Gaúcha,
lembramos que nos dias: 20 é do Pedagogo; 21 da Língua Nacional e Mundial do
Desenvolvimento Cultural; 22 do Apicultor e do Economiário; 23 da Juventude
Constitucionalista; 24 da Infantaria e do Café; 25 da Costureira, do
Trabalhador Rural, do Massagista e da Indústria; 26 do Vendedor Lotérico. Assim
agradecendo à Deus o privilégio de escrever e de ser lido, o invoco para dizer sobre
O DIA MUNDIAL DO DESENVOLVIMENTO CULTURAL!
O ser humano que habitou este mundo,
mais ou menos há 2,6 milhões de anos, segundo a ciência e a escritora austríaca
Roselis Sass, que em seu Livro - O nascimento da Terra, explica muito bem isso.
Daí os primeiros seremos humanos que encarnaram numa especial espécie de
macaco, se multiplicaram e se espalharam no planeta, fazendo surgir várias
culturas e vejam que uma cultura vem do modo de vida que determinado povo adota
em função do clima.
Sim a antropologia social nos ensina que
o clima define o que comemos e o que vestimos, na sequência o que dançamos, o
que cantamos e o que produzimos artisticamente em todas as áreas, do contrário
não existiria diversidade cultural e sim uma única cultura global. Não é
verdade?
O nosso Brasil é um bom exemplo disso,
por ter várias regiões e cada uma tem suas peculiaridades culturais, a prova
disso é que no Norte tem um sotaque e o Sul tem outro, imaginem no planeta!
Podemos dizer que aqui, temos 27 brasis bem
diferentes em função das culturas locais, mesmo que país e idioma sejam o
mesmo, a riqueza cultural vertida do povo pelo gosto, nos diferencia no bom
sentido, gerando uma força espiritual que nos une pela graça de sermos o que
somos, por criarmos identidade cultural própria.
Gosto muito de dizer que um indivíduo se
identifica pelo nome, uma família pelo sobre nome e uma aldeia pela cultura
regional, tanto no ponto de vista macro como país ou micro como estado, se não
fosse assim no Rio Grande do Sul não haveria a cultura pampiana, serrana,
litorânea e missioneira, haveria apenas a cultura rio-grandense, no entanto em
cada região gaúcha temos um tipo gauchesco e cada estado do Brasil, temos um
tipo de brasileiro.
Absolutamente correto o manifesto do
Secretário Geral da ONU – António Guterres, nesse sentido quando em seu
discurso pronunciou: “A CULTURA É A FLOR DO SER HUMANO, O FRUTO DE NOSSAS
MENTES, O PRODUTO DE NOSSAS TRADIÇÕES, A EXPRESSÃO DE NOSSOS ANSEIOS. SUA
DIVERSIDADE É MARAVILHOSA, PARTE DO RICO ENTRELAÇO DA CIVILIZAÇÃO”.
Dai
vem claramente o que nos move, no exigir respeito as culturas dos povos, de não
tentar interferir em seu habitat espiritual, deixando que fluam admiradamente, para
naturalmente o mundo se abraçar pela diversidade cultural, que não é uma ameaça
e sim a corrente civilizatória na qual todos devemos investir, promover, nos
sentindo conscientemente desenvolvidos culturalmente.
Para pensar: Realmente
Cecília Meireles tinha razão quando escreveu: “Não há nada mais universal do
que a cultura regional!”