
É comum
ouvirmos a expressão de “o que aqui se faz, aqui se paga”, máxima condicionada
em razão de vermos todos os dias a maldade estampada nos mais diversos recantos
do mundo. Devemos considerar que existem dois aspectos do “aqui se faz, aqui se
paga”. Um considera-se que ao praticarmos maldade vamos ser punidos ao longo
dos anos de vida, seja pela justiça comum ou por acontecimento de ordem Divina
que nos alcançará.
O outro aspecto,
segundo variante maior de pessoas é que ao praticar-se um mal poderemos pagar também
em vidas futuras, embora tenha pessoas que acredita não existir vidas futuras e
sim um juízo final, que ensejará benesses com ida para o céu ou choro e ranger
de dentes no inferno.
Para os
materialistas não tem muito sentido o dizer “o que aqui se faz, aqui se paga”,
pois não acreditam em punição através da justiça Divina, não acreditam em um
Ser Superior a eles e que o sofrer é fruto do acaso. Não acreditam em vida após
o passamento, e que estão abandonados aqui no Planeta.
O mais lógico é
que pagamos nossos erros já nesta vida, se isso for possível, pois do contrário
geraremos resgate em próximas existências. Isso vemos todos os dias quando nos
deparamos com pessoas que já nascem com certas dificuldades em discrepância com
outras que já chegam ao mundo com tudo pronto. Não passam sacrifícios no que
diz respeito principalmente a recursos materiais.
Para quem acredita
em uma só vida não consegue explicar por exemplo porque uns nascem na miséria e
outros na opulência, já que o acaso não existe. Seria Deus injusto então?
Mas tem
maldades que em razão de serem complexas e graves não são possíveis serem pagas
nesta vida e nem em apenas uma vida futura, sendo portanto necessário várias
reencarnações.
Em razão de
voltarmos a viver no mesmo planeta em vidas futuras, e assim nos reencontrarmos
com pessoas que já convivemos, fica simples adequar a frase “aqui se faz, aqui
se paga”, já que só vamos sair da Terra após saudarmos todas nossas dívidas,
que pode até demorar, mas que sairemos deste planeta em melhores condições do
que aqui chegamos, isso é uma realidade.
É fundamental
que antes que pratiquemos um mal, saibamos que haveremos de ter uma colheita a
altura de nosso plantio! Não escapamos da Justiça Divina, e não devemos nos
fixar na alegoria de juízo final com consequência do celestial ou do fogo
eterno.
Devemos sim pensar na Lei de ação e reação.
Isso traduz “aqui se faz, aqui se paga”.