Estadual
02/12/2022 13H52
A Justiça decidiu nesta
sexta-feira (2) antecipar a data do julgamento de Alexandra
Dougokenski para 16 de janeiro de 2023, com início previsto para as 9h.
Alexandra é ré pela morte do filho Rafael Winques, então
com 11 anos, em maio de 2020. O júri será na Comarca de Planalto, no
Norte do estado.
Alexandra está presa e responde pelos
crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e
fraude processual. Na decisão, a juíza
Marilene Campagna manteve a prisão preventiva da acusada. O sorteio dos jurados
será na próxima sexta-feira (9).
O júri deveria ter
acontecido em março deste ano, mas foi dissolvido depois que a bancada de defesa da ré abandonou o
plenário com apenas 11 minutos de sessão. O novo julgamento foi
marcado, inicialmente, para ocorrer em abril do próximo ano. Conforme a
decisão, a alteração se dá em razão de o processo estar pronto e pelo dever de
primar pelos princípios da eficiência, economicidade e publicidade.
A magistrada destacou ainda
que "durante o mês de setembro de 2022 foram retomados os júris na Comarca
de Planalto, o que demonstrou haver possibilidade de realização da sessão de
julgamento no salão do júri, embora o reduzido espaço, desde que o caso seja
tratado como qualquer outro".
Conforme o Tribunal de
Justiça serão ouvidas em plenário 11 testemunhas, entre as arroladas por
acusação e defesa. As três que não residem na Comarca irão depor por
videoconferência.
Também foi deferida a acareação
de Rodrigo Winques com Alexandra Dougokenski. O pai de Rafael, que figura no
processo como assistente de acusação, deverá permanecer incomunicável até o
interrogatório da ré. Ambos poderão ficar calados se assim desejarem.
Foi no dia 15 de maio de
2020 que Alexandra Dougokenski procurou a polícia para dizer que o filho tinha
desaparecido, mas, desde o início, o comportamento dela causou estranheza.
"O comportamento dela
não era um comportamento normal de uma mãe que está com um filho desaparecido.
Ela não participava das buscas, não demonstrava preocupação. Ela estava mais
preocupada em apontar eventuais suspeitos para justamente tirar ela do raio de
ação polícia", relembra o delegado Ercílio Carletti.
Em uma entrevista, Alexandra
chegou a pedir ajuda para encontrar o filho. "A gente só quer ele de
volta. A gente não tinha noção que o Rafael ia dormir na cama dele e no outro
dia a gente não ia encontrar o Rafael em casa", disse.
Quatro dias depois,
Alexandra mostrou à polícia onde estava o corpo do menino. Além do homicídio
qualificado e da ocultação de cadáver, Alexandra foi denunciada pelo Ministério
Público por falsidade ideológica e fraude processual porque tentou atrapalhar
as investigações.
A magistrada destacou ainda que "durante o mês de setembro de 2022 foram retomados os júris na Comarca de Planalto, o que demonstrou haver possibilidade de realização da sessão de julgamento no salão do júri, embora o reduzido espaço, desde que o caso seja tratado como qualquer outro".
Conforme o Tribunal de Justiça serão ouvidas em plenário 11 testemunhas, entre as arroladas por acusação e defesa. As três que não residem na Comarca irão depor por videoconferência.
Também foi deferida a acareação de Rodrigo Winques com Alexandra Dougokenski. O pai de Rafael, que figura no processo como assistente de acusação, deverá permanecer incomunicável até o interrogatório da ré. Ambos poderão ficar calados se assim desejarem.
Foi no dia 15 de maio de 2020 que Alexandra Dougokenski procurou a polícia para dizer que o filho tinha desaparecido, mas, desde o início, o comportamento dela causou estranheza.
"O comportamento dela não era um comportamento normal de uma mãe que está com um filho desaparecido. Ela não participava das buscas, não demonstrava preocupação. Ela estava mais preocupada em apontar eventuais suspeitos para justamente tirar ela do raio de ação polícia", relembra o delegado Ercílio Carletti.
Em uma entrevista, Alexandra chegou a pedir ajuda para encontrar o filho. "A gente só quer ele de volta. A gente não tinha noção que o Rafael ia dormir na cama dele e no outro dia a gente não ia encontrar o Rafael em casa", disse.
Quatro dias depois, Alexandra mostrou à polícia onde estava o corpo do menino. Além do homicídio qualificado e da ocultação de cadáver, Alexandra foi denunciada pelo Ministério Público por falsidade ideológica e fraude processual porque tentou atrapalhar as investigações.