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09/12/2022 08H39
Normalmente nos importamos ao que
acontece no âmbito de nossa visão física, para o que estamos normalmente
preparados a enfrentar. Mas devemos também estar atentos as investidas
sorrateiras e invisíveis, que são muito comuns e que só nos damos conta depois
que somos atingidos. São as praticadas pelos nossos irmãos que estão na
erraticidade, isto é, aqueles que já retornaram ao plano espiritual, os
desencarnados.
Somos almas/espíritos possuidores de
corpo material perecível, e sendo visível temos a facilidade de ver nosso
agressor que também se apresenta da mesma forma, mas quando se trata de
agressores invisíveis que promovem desarmonia principalmente no campo de nossa
saúde, que pode ir de pequenos mal estar até complicadas e prolongadas
moléstias, é preocupante!
São os denominados inimigos da
erraticidade, e Jesus quando orienta a nos reconciliamos com nosso adversário
enquanto temos tempo aqui na terra, nos dá entender das complicações futuras
que poderemos enfrentar com tais desafetos, aqueles que já fizeram o
passamento, que já não estão com o corpo perecível e cujo ódio lhes ainda é
muito pertinente, pois que a morte física não lhes causa entrave de modo algum.
Fora da matéria o obsessor encontra
campo hábil para prática do mal, podendo perseguir, entravando nossa caminhada,
nos intuindo para tomar decisões equivocadas, precipitadas, instigando
conflitos que culminam por nos prejudicar tanto no campo emocional como profissional.
É comum tentarmos fazer determinado negócio e este demorar tempo
desproporcional para ser concretizado, ficando evidente que ações de obsessor
desencarnado influenciam nas negociações.
Mas o êxito dessa modalidade
perturbadora só terá sucesso se nossas defesas estiverem debilitadas, pois não
estamos abandonados durante a trajetória terrena, embora deixemos nossa guarda desprotegida
em razão da má condução de nossos propósitos, mesmo que temporariamente, o que
facilita a ação dos obsessores.
Parece estranho falar-se assim quanto a individualidades
que já se foram, mas continuamos sendo os mesmos após o passamento. Ninguém
fica bonzinho só porque se libertou da matéria densa. Vamos daqui com todas as
imperfeições, podendo continuar com nosso ódio por muito tempo e concretizar
vingança contra os ditos vivos.
Por isso que temos o posicionamento de
que penalizar uma pessoa ruim com a morte não fará com que o mal cesse. Só com o
esclarecimento e colocando Jesus no coração é que haverá evolução tanto para o
perseguidor e perseguido. Força a todos.