Buenas e me
espalho, daí como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (que nesta 20ª edição
revela a história da erva-mate e do chimarrão), o dia 10 de fevereiro é do
Atleta Profissional, 11 Mundial do Enfermo, 14 do Amor e da Amizade, 16 do
Repórter. Assim, agradecido à Deus por
escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre AS OLIVEIRAS GAÚCHAS!
O homem ainda não tinha sido plasmado na terra quando as oliveiras já andavam produzindo na região da Ásia Menor, na era terciária, aonde hoje está a Síria e a Palestina, mas estudos paleontológicos identificaram essa planta fossilizada também no Mediterrâneo, dos tempos Paleolítico e Neolítico, quando o homem aprendeu a extrair o azeite sagrado, usado tanto na alimentação, quanto como um bálsamo, tipo remédio para curar feridas, combustível de iluminação, lubrificante dos equipamentos agrários, a impermeabilização de tecidos.
Os egípcios, gregos e logo os romanos antigos, também se lambuzaram e ainda se lambuzam com o óleo da azeitona, por isso chamado de azeite, cuja denominação científica é “olea europea”, fruto de uma planta que está enraizada na terra e na história, aparecendo na cultura de vários povos primitivos a Era Moderna, como símbolo de paz, sabedoria, abundância e conquista.
Essa árvore mítica e longeva, é considerada de porte pequeno, mas pode chagar até 10 metros de altura, com uma raiz que se aprofunda até 6 metros no chão e pode durar 2 mil e quinhentos anos, sendo atualmente popular em todos os continentes, por ter sido espalhada pelas expedições marítimas até que portugueses e espanhóis a trouxeram para as américas, e ainda segue se expandindo como no caso do nosso Estado, que vai se despontando no Brasil e no mundo como o mais novo produtor de oliva e de alta qualidade.
Contam que os tratados internacionais do Brasil com Argentina e
Uruguai, nos proibiam dessa produção, tida como reserva de mercado aos hermanos,
que de certo já sabiam que aqui plantada daria ótimo resultado, agora tudo
indica que se os cujos tratados existiram, já se foram tipo vaca com a sinta,
pois o Rio Grande do Sul tá dando de rebenque erguido nos azeites Argentinos e
Europeus, como prova nossa Secretaria Estadual de Agricultura promovendo no dia
9 de fevereiro, a 11ª Abertura da Colheita da Oliva Gaúcha, e comprova-se nas
prateleiras dos mercados, que vendem tudo que se produz.
Vejam que os campos da pampa mais uma vez se apresentam como férteis
para além da pecuária, da cultura do arroz e do soja, tá colhendo muita uva e vai
se revelando na olivicultura com uma área de mais de 6 mil hectares plantada, capilarizada
em 112 munícipios, contando com 321 produtores, com destaque à Encruzilhada do
Sul, Sentinela do Sul, Canguçu, Pinheiro Machado, Livramento, Bagé, São
Gabriel, São Sepé, Caçapava do Sul e Cachoeira do Sul, prevejo que em breve teremos
A Festa da Oliva Gaúcha, com todos os encantos dessa planta dos Deuses, só rezo
para que copiemos os portugueses que não exportam o que produzem, todo azeite
português legítimo é consumido em Portugal, pra fora vai como se fosse
português em verdade o azeite espanhol, grego e italiano, que os gajos envasam
e mandam para o mundo como se fosse deles, aproveitando a fama lusa do bom
azeite. Isso eu aprendi me dito por lusitano lá na sua terra. O Brasil tem fama
de mandar pra fora o melhor e nos empurrar o pior, tomara que na oliva tenhamos
a sorte portuguesa!
Para pensar: Não tenho dúvida que Deus reservou o Novo Mundo, para salvar as culturas do Velho Mundo, e nós somos os abençoados por mais essa graça!