Buenas e me
espalho, daí como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (que nesta 20ª edição
revela a história da erva-mate e do chimarrão), informo que: o dia 3 de março
é do Meteorologista; o 4 Mundial da Oração; o 5 da Integração Cooperativista e
Nacional da Música Clássica; o 7 do Fuzileiro Naval e 8 Internacional da
Mulher. Assim, agradecido à Deus por escrever
e ser lido, o invoco para dizer sobre A PAZ DE UMA GUERRA QUE NÃO TEVE
FIM!
No dia 28 de fevereiro de 1835, foi assinada a paz entre Farroupilhas e Imperiais, por um tratado honroso que pôs fim aos combates entre os exércitos rio-grandense e imperial brasileiro, mas não pôs fim a guerra contra os déspotas, que historicamente surgem contrariando os ideias de liberdade, igualdade e humanidade, defendida pelos farrapos, que nós devemos prosseguir defendendo, por isso digo que essa guerra não tem fim.
Vejam que desde 1835 a 1845, milhares de vidas foram ceifadas em
nome dessa trilogia de inspiração republicana francesa, por uma revolução que
propôs e foi vencedora lá na França em 1799 e aqui em 1836, no sentido de
conquistar uma nação com um sistema de governo democrático, sedimentado nas
três colunas balizadoras dos três poderes de uma república, que para tal
precisa funcionar pelo executivo, legislativo e judiciário, como poderes
independentes, autônomos e soberanos.
O que significa entender que os três trabalham juntos pelo bem da respública
(literalmente da coisa do povo que deu origem a palavra república), mas sem a
intervenção de um no outro. Porém, infelizmente volta e meia aparece nessa
pirâmide, alguém saliente em um dos poderes, trazendo para o seu poder ou para
si, as rédeas da nação, ferindo os princípios da soberania dos poderes e do sagrado
pacto constitucional.
Coisa que bem vemos hoje no Brasil, por um sujeito desajustado (porque
se fosse ajustado seguiria a constituição), que vai fazendo do poder o que bem
quer, por certo com base na indecência e covardia dos integrantes dos demais
poderes constituídos democraticamente, que se curvam ao tirano imposto, rendidos
talvez por cumplicidade, conchavados pelas conveniências da hora. Só não vê
quem não quer
Pois esse oportunismo é que há tempos leva o país a escravidão,
porque político que não tem virtude faz do povo seu escravo e por isso o Brasil
está rumando a passos largos para as trevas, porque os eleitos estão desonrando
a história republicana nacional, provada antecipadamente pelos farroupilhas,
até que em 15 de novembro de 1889 proclamou-se no país o que temos hoje de
fachada, a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, que bem poderia atualmente se chamar
de a Republiqueta Concentrativa Imoral do Brasil de Meia Dúzia.
Peço a Deus que a honra que sobrou na paz de Ponche Verde, entre farroupilhas
e imperiais, seja derramada no cérebro e no coração dos eleitos e dos
“guardiões constitucionais” antes que a boca de um fuzil não nos conceda liberdade
jamais.
Para pensar: Toda a vês que as elites se ajustam o povo perde, a
Nação se atrasa!