Buenas e me
espalho! Bem como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023 (que nesta 20ª edição
revela a história da erva-mate e do chimarrão), informo que: Dia 28 é da
Educação e da Sogra; 29 da Mundial das Associações Cristã Femininas; 30 do
Ferroviário e Nacional da Mulher; No 1º de maio é da Literatura Brasileira, do
Trabalho e Internacional dos Trabalhadores; Dia 2 é Nacional do Ex-combatente; o
3 do Parlamento, do Sertanejo, do Sol e Mundial da Liberdade de Imprensa e o 4
do Trabalhador da Construção Pesada. Assim agradecido
a Deus por escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre O DIA
MUNDIAL DOS ESCOTEIROS!
Começo cultuando o Hino
dos Escoteiros do Brasil, uma joia de letra e música, que inicia assim: “Rataplan
do arrebol, escoteiros vede a luz; Rataplan olhai o sol do Brasil que nós
conduz...!” Sugiro abrirem no Goggle e lerem essa letra, é curta e linda, inclusive
peço quem souber o nome do autor ou autores, me informe, pois o Benvenuto
Cellini, dado como tal, foi um artista renascentista, escultor que viveu em
1500 quando o escotismo não existia!
Toda via a obra do movimento
escoteiro, foi do não menos inspirado ex-general britânico Robert Baden-Powell,
que em 1907 fundou o escotismo, tendo como fundamento o foco educacional de
jovens, através de técnicas militares de sobrevivência e convívio harmonioso no
meio ambiente, induzindo o escoteiro ter deveres: para com Deus, com os
indivíduos e para consigo mesmo. A filosofia escotista é algo notável, que
todos deveriam ter noção, estudar, para que no tempo se tivesse uma sociedade
adulta mais saudável moralmente, formada por cidadãos ligados ao bem,
principalmente na esfera política que se tem mostrado o lugar do atraso de tudo,
patrocinando o progresso material de inúteis.
O primeiro
acampamento escoteiro aconteceu em 1º de agosto de 1907, na Ilha de Brownsea,
no Canal da Mancha, entre a Inglaterra e França, com 20 meninos liderados por
Baden-Powell. Dizem que dentre os 20 guris escolhidos para esse evento
histórico, tinha um brasileiro, filho de um oficial da Marinha do Brasil. Não
duvido disso pois 3 anos depois do acampamento britânico, o escotismo chegou ao
Brasil, pelo Rio de Janeiro, sendo fundado a primeira tropa escoteira do país,
justamente por oficias da marinha que visitaram a Inglaterra em 1097, em
instrução a bordo do velho Minas Gerais. Certo é que a força do escotismo logo ganhou
o mundo, chegando ao Sul do Brasil em 1913, seis anos depois da fundação
inglesa, quando os alemães da SOGIPA criaram em Porto Alegre o Grupo Escoteiro
Georg Black, que está ativo initerruptamente há 110 anos.
Eu fui escoteiro da Tropa Caio Viana Martins, fundada em
Uruguaiana na década de 1950, onde meus pais foram chefes, (Dorotéo Oliveira de
Abreu, dos escoteiros e Cecília Fagundes de Abreu, das bandeirantes). Muito me
orgulho de ter sido lobinho, escoteiro júnior e sênior desse grupo, inclusive
ocupando cargo como primo de matilha e monitor de patrulha. Assim saúdo todos
os escoteiros pelo nosso dia, porque: “Uma vez escoteiro, sempre escoteiro!”.
E com sagrado respeito, homenageio fundadores de todos o
grupos, em especial aos chefes do nosso tempo de guri, pela Aquelá Maria do
Horto, pelos chefes Roberto Motta, Pito, Fantti, José Pedro Goulart,
dirigindo-lhes eterno preito de gratidão, pelos ensinamentos, por exemplo da
Lei Escoteira, que oferto ao nobre leitor saber e seguir que: O Escoteiro é
honrado e digno de confiança; É leal; Está sempre alerta para ajudar o
próximo e pratica diariamente uma boa ação; É amigo de todos e irmão dos
demais escoteiros; É cortês; É bom para os animais e as plantas.
Para pensar: Ninguém precisa ter muito para ser gente, basta a consciência de mundo
do tipo escoteiro, para se viver em paz, na luz divina do Grande Chefe Geral. Sempre
Alerta!