Buenas e me espalho! Bem como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023 (que na 20ª edição revela a história da erva-mate e do chimarrão), informo que no Dia 12 é da Enfermagem; Dia 13 da Estrada de Rodagem, da Fraternidade Brasileira, do Automóvel e do Zootecnista; Dia 14 Continental do Seguro e do Segurador; Dia 15 do Assistente Social, do Combate a Infeção Hospitalar, do Gerente Bancário e Internacional da Família; Dia 16 do Faxineiro e do Gari; Dia 17 Mundial da Comunicação, das Telecomunicações e da Internet; Dia 18 das Raças Indígenas da América, do Vidreiro e Internacional dos Museus. Assim agradecido a Deus por escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre OS INDÍGENAS DAS AMÉRICAS!

 Todos os povos indígenas vivem semelhantemente, como nômades, seminômades, caçadores, pescadores e coletores, havendo provas de que há mais de 10 mil anos, alguns povos já dominavam a agricultura, plantando abóbora, batata, milho, feijão e mandioca, e domesticando pequenos animais. 

 Outra característica entre os povos indígenas americanos é a semelhança física, o que revelam  suas origens pelos traços, que uns vieram da África, outros da Austrália e da Mongólia, fundamentado por pesquisas genéticas dos DNAs, garantindo aos geólogos que eles chegaram aqui há 50 mil anos, na era glacial quando o gelo uniu os continentes,  atravessaram o estreito de Bering, que une a Sibéria ao Alaska, (modernamente territórios da Rússia e dos Estados Unidos), numa viagem milenar de geração em geração.

 Toda via, sobre essa verdade, tem mais uma, que a ciência comprovou dizendo que, antes desses chegarem no território americano, já existiam nativos nas américas. Daí a pergunta que não quer calar, e de onde esses vieram? Pois a pesquisadora, escritora austríaca, Roselis Von Sass em seu livro os Primeiros Seres Humanos, conta muito bem desse mistério, (recomendo ou coloquem no Google, “Os Babais”, que terão uma noção muito clara sobre o tema), fundamental para a compreensão geral da origem da humanidade, também concebida pela Ordem do Gral na Terra, da doutrina de Abdruschin, pseudônimo do alemão Oskar Ernst Bernhardt, autor do livro Mensagem do Gral – Na Luz da Verdade, que também os recomento.

 

O fato é que o continente americano já estava totalmente povoado quando da chegada de Cristóvão Colombo, com regiões organizada em imponentes impérios, por exemplo dos povos Maias, Incas e Astecas, que junto aos demais, conforme os especialistas do século XV publicaram, somavam em torno de 112 milhões de almas nativas.

Essas civilizações, na América do Norte eram os Apache, Shawee, Navajos, Cherokee, Sioux dentre outros, de culto politeísta especial ao espírito dos antepassados e animais, e por tribos teísta, crente numa entidade maior, mas todos com uma peculiar cosmovisão, onde os humanos, a mães terra e o pai céu, são um só.

Na América Central os Astecas, compunham uma sociedade forte de um povo guerreiro, desenvolvedores de uma complexa exploração agrícola, compartilhando crença divinal, arte, arquitetura e tecnologia que proporcionava construções de templos, pesquisas astronômicas, com escrita, medicina, artes plásticas, engenharia e matemática, em quase 500 cidades de importantes centros comerciais. Bem como os Maias construtores de pirâmides, hábeis escultores, fazedores de obras de arte em materiais duros, cálculos matemáticos que decifraram os 365 dias do ano.

Na América do Sul, idem, povoada por várias tribos formadora do Império Inca, com 700 dialetos, aonde criaram sistema de contagem pelo “quipo”, método de cálculo instrumental parecido com o ábaco chinês, e consideravam-se filhos do sol, estendendo-se por toda cordilheira dos Andes até onde hoje é do Chile e Argentina, com a tribo dos Mapuches. O território do Brasil também estava ocupado, com os Tupis, Tamoios, Aimorés, Tupiniquins, Guaranis e muitos outros, até aqui no Rio Grande do Sul, com os Charruas, Minuanos, Kaingangues, Tapes e Jarros.    

O fato é que, quando Cabral aportou nas terras de Pindorama, depois Ilha de Vera Cruz, Terra Nova, Terra dos Papagaios, Terra de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra de Santa Cruz do Brasil e finalmente desde 1927 Brasil, haviam cerca de 4 milhões de indígenas no Brasil. Atualmente o IBGE informa que são 240 povos, que falam 150 dialetos entre 897 mil indivíduos, dos quais 325 mil vivem nas cidades, todos são remanescentes e em grande pobreza material, pois muita gente sem piedade aqui e no estrangeiro, seguem enriquecendo em suas costas, destruindo por fim suas almas e culturas, como foi feito na américa espanhola e norte americana.

 A única contribuição dos ditos civilizados brancos, aos ditos incivilizados índios, foi e segue sendo a morte!

 Para pensar: Que tipo de gente fomos e somos? Não poderemos nos queixar quando uma nave alienígena descer aqui e pela força nos escravizarem, nos destruírem, dizendo que é para o nosso bem!  

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