Buenas e me
espalho! Bem como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023 (que na 20ª edição conta a
história da erva-mate e do chimarrão), informo que no Dia 19 é da Defensoria
Pública e do Cuteleiro; Dia 20 da Juventude e do Pedagogo; Dia 21 da Língua
Nacional e Mundial do Desenvolvimento Cultural; Dia 22 do Apicultor e do
Economiário; Dia 23 da Juventude Constitucionalista; Dia 24 da Infantaria, do
Café e do Vestibulando; Dia 25 da Costureira Da Indústria, do Massagista e do
Trabalhador Rural. Assim agradecido a Deus por
escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre OS TRABALHADORES RURAIS!
Posso dizer que essa linda missão de trabalhador rural do ponto de vista social ainda é triste, mesmo que lá nos ido de 1964 se tenha aprovado a Lei 4.338, que instituiu o dia 25 de maio como do Trabalhador Rural, em homenagem ao aguerrido deputado federal gaúcho, Fernando Ferrari, que tanto fez por essa classe, falecido nesse dia em 1963.
Sem sombra de dúvidas posso afirmar que essa mão de obra, embora ainda não seja a mais valorizada é a mais valiosa de todas, pela simples razão de que a vida no planeta não se mantém sem o que o campo produz e promove, a começar pela comida, matéria prima para todas indústrias alimentícias, que sem o trabalhador rural o industrial desse e de outros setores como dos maquinários, não existiriam.
Com o tempo a vida moderna foi afastando o homem do meio rural, ficando no campo uma pequena parcela que tem talento para essa vida, de certa forma solitária, sofrida fisicamente, mas compensadora pelas safras e acreditem, essa classe trabalhadora está mais perto de Deus, por que lidar com a natureza é saber das leis divinas, é saber dos ventos, das nuvens, do sol, das estrelas, do tempo, das estações do ano, das águas, das plantas e dos animais.
Além do que os autênticos campesinos, entendem melhor o sentido de família, de comunidade, de cooperatividade, de amor ao próximo, valores esses muito desestimulados na grande mídia que prega o egocentrismo, a vaidade, o egoísmo, as aparências, a corrupção do ser, as relações antinaturais, contrariando preceitos divinos, que estão nos valores campeiros sendo fundamentais a sobrevivência da alma, igual a sua produção para a sobrevivência do corpo.
Certa feita em 2000 na FARSUL, em reunião com o saudoso presidente Carlos Sperotto, sugeri que devíamos fazer uma campanha e trocar a expressão produtor primário, para produtor fundamental, pois o primário soava nas novas gerações um aspecto depreciativo, enquanto o fundamental define positivamente a real importância de sua existência. Pra nossa surpresa no seu discurso de abertura da EXPOINTER daquele ano, ele lançou a ideia enfatizando que: “Os trabalhadores do campo e seus produtos, não devem mais ser entendidos como primários e sim fundamentais!”
Fico triste em ver que apesar do esforço da vital unificação e harmonia dessa força trabalhadora, há tantos inúteis que não plantam uma salsa, que não distinguem um pé de alface a de um agrião, andam por ai pregando ódio entre as classe trabalhadoras, jogando sem escrúpulo empregado contra patrão, como se todos fossem os algozes que esses inúteis são. Há patrão e empregado sem valor, sim, mas a grande maioria que nos alimentam são gente do bem, ambos conhecem suas virtudes e limitações, estão aí de sol a sol fazendo a sua parte, tratando da terra, alimentando do campo as cidades.
Não ignoramos os inços humanos do passado, tanto quando no presente, que historicamente exploram tudo e todos, reservando a mão de obra em geral o pior reconhecimento, pagando mais as comodities do que ao fruto que lhes fizeram crescer. É contra esses que uma real política, democraticamente deveria combater, mas não, a politicagem vigente prefere a demagogia ideológica, que no final das contas é quem lhes sustentam, também pelos impostos dos que empregam e dos que consomem, o resto não tem pressa.
Para pensar: Se a comida do dia a dia, dependesse dos que reclamam por terra em acampamentos que nada plantam em elevação do caráter, nós já tínhamos morrido de fome ou em guerra, por um pedaço de pão.