Causa
muita admiração nas pessoas o fato de objetos se movimentarem sozinhos, serem arremessadas
pedras, móveis estalarem, copos e xícaras se quebrarem sem ter pessoa por
perto, mas isso é comum, apesar de algumas crenças não explicar e dizer que é
acaso, mas sabemos existir grande influência do mundo espiritual no plano
físico.
Se cremos que os que partiram continuam
vivos em outra dimensão e que podem então comunicarem-se entre si na dimensão
que se encontram por continuarem vivos, porque não vão querer comunicarem-se
conosco? Porque tal fato não aconteceria? O nosso mundo com os do que se foram
se misturam! Isso é bom, pois pessoas que amamos podem estar a nossa volta nos
intuindo e ajudando!
Claro que por outro lado inimigos podem
nos prejudicar, daí ser importante nos harmonizarmos e perdoarmos sempre que
possível aqueles que nos prejudicaram, atraindo assim bons amigos espirituais.
Mas o movimento de objetos só se faz
possível em razão de que a partir do nosso passamento utilizamos um segundo corpo,
este sutil, fluídico, chamado de astral, perispírito, com o qual o espírito
liberto da carne utiliza. É com esse corpo astral que mantemos contatos com
outros que estão na mesma condição na espiritualidade, muito comum quando
estamos dormindo.
Com esse corpo na condição de
desencarnado nos locomovemos e nos apresentamos nos mais diversos locais na
espiritualidade e procedemos aos fenômenos de efeitos físicos que acontece. Unindo
o pensamento que é pulsante no desencarnado, com a energia que é fornecida
involuntariamente pelo médium, o espírito consegue manipular abjetos, quebrá-los
e até transportá-los de lugar, o que pode acontecer no nosso lar ou em qualquer
local, bastando que exista uma pessoa com mediunidade nas proximidades que
forneça a energia vital.
Não existe nada de patológico nisso, nem
milagre! O magnetismo existe desde os primórdios e foi bem estudado por ocasião
das mesas girantes pelo matemático e filósofo Kardec.
O segundo corpo é uma cópia do corpo
carnal. Por isso muitas pessoas que tem membros amputados dizem continuar
sentindo a perna, braço ou dedo que não existe mais materialmente, mas continua
ali fluidicamente. Por isso a necessidade do estudo sobre o assunto, visando
nos esclarecer cada vez mais.