Após visitar vários museus e exposições de São Paulo, comentei ironicamente que já havia me preenchido de arte pelo ano todo. Entretanto, nós geralmente limitamos arte àquilo que nossos olhos conseguem alcançar. Fala-se, por exemplo, que a comunicação e a convivência podem ser consideradas como as mais complexas das artes, quem duvida?

Quantas vezes na tentativa de expressar nossa mensagem ferimos as pessoas ou não somos claros o suficiente? É possível que muitas vezes não consigamos atingir nossos objetivos pelo simples fato de não sabermos utilizar uma comunicação compreensível e eficaz. Procurar compreender antes de ser compreendido segundo Stephen Covey é um dos elementos essenciais na transmissão das ideias.

Outro importante apontamento de Covey é que a maioria das pessoas está mais preocupada em convencer do que entender e se não temos capacidade de expor nossas idealizações dentro de um contexto- o da profunda e sincera compreensão dos padrões e preocupações dos outros- dificilmente transmitiremos credibilidade. Até mesmo porque se o desejo de entender não for genuíno, parecerá uma manipulação e as pessoas se ressentem facilmente com qualquer tentativa de manipulação.

O excesso de informações a que somos submetidos tem atrapalhado nossas percepções. É difícil identificar arte quando não nos proporcionamos tempo para observar, ouvir, respirar com calma. Precisamos lançar mão de todas as ferramentas para lapidar e aperfeiçoar nossa capacidade de tocar com gentiliza o coração do outro. Isso exige atenção e paciência, “procure aprender a arte”...

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