Buenas, e me
espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023 (na 20ª edição contando a
história da erva-mate e do chimarrão), informamos que: o Dia 23 é do Guarda
Rodoviário; Dia 25: do Colono, Nacional do Escritor, do Motorista e dos
Viajantes; Dia 26 dos Avós; Dia 27 do Despachante, do Motociclista, do Pediatra
e Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. Assim, agradecendo à Deus por
escrever e ser lido, O invoco para dizer sobre o DIA do ESCRITOR(a).
No mundo das artes, encontramos
diversas manifestações fruto da inspiração, força invisível que toma conta de
um indivíduo dotado em dar visibilidade à um sentimento, pelo seu talento
artístico. Logo, o escritor é um artista que se expressa através das palavras, revelando
pela escrita seu momento sublime de contato com o plano que lhe derrama
informações, nesse estado criativo consciente, transmitindo um conto, uma
estória. Não diferente, quando descrevendo uma história, que além do
conhecimento, descreve fatos reais.
Os primeiros
escritores da era deste mundo em que vivemos, surgiram na Suméria há 3,5 mil
anos antes de Cristo e pelo tempo, a escrita evoluiu vindo até nossos dias, dando
cria à vários escritores que lastrearam nossa cultura, e naturalmente
oferecendo temas para outras artes.
No Brasil
contemporâneo, surgiram notáveis escritores, como Monteiro Lobato, José de
Alencar, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Jorge Amado, Cecília
Meireles, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, Mário
Quintana, Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, dentre tantos outros talentos. Por esses escritores, no dia 25 de julho de
1960, foi criado o Dia do Escritor, em reverência aos do passado e do presente,
que por seus textos diversos, nos ocupam sadiamente e nos ensinam.
Esse dia nasceu pela
iniciativa da União Brasileira de Escritores, para chamar à atenção da
importante profissão dos que pela palavra escrita, instruem a sociedade. No
ponto de vista prático, os escritores não são valorizados materialmente, tendo
por exemplo, seus direitos autorais nem sempre respeitados.
Essa profissão é
fundamental ao desenvolvimento da cultura, ciência e memória de um povo, mesmo
assim, os escritores sofrem pela desvalorização sistêmica material. Seguem
escrevendo, lidos e mal remunerados. À
termos consciência da alma de quem escreve, copio algumas frases desses magos
da “pena” ao computador.
Para pensar:
“A escrita é um dos
processos mais avançados da mente humana. É a maneira como as pessoas se
comunicam, se expressam, deixam legados”. (Ana Miranda); “Ninguém pode apagar
as palavras que eu escrevi”. (Carolina Maria de Jesus); “Escrever é estar no
extremo de si mesmo”. (João Cabral de Melo Neto); “Escrevo. E pronto. / Escrevo
porque preciso / preciso porque estou tonto. / Ninguém tem nada com isso”.
(Paulo Leminski); “Escrevendo, descubro sempre um novo pedaço de infinito. Vivo
no infinito; o momento não conta”. (João Guimarães Rosa).