Buenas e me
espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (na 20ª edição contando a
história da erva-mate e do chimarrão), informamos que: o Dia 11 é da Consciência Nacional, da Pintura, do
Pendura, da Televisão, do Advogado, do Hoteleiro, do Magistrados e
Internacional da Logosofia; Dia 12 Nacional das Artes; 13 do Economista, do
Pensamento, dos Encarcerados e dos Pais;
Dia 14 da Unidade Humana e do Controle da Poluição Industrial; Dia 15 da Informática
e dos Solteiros; Dia 17 do Patrimônio Histórico. Assim, agradecendo à Deus por
escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre O PATRIMÔNIO HISTÓRICO.
A data nacional do
patrimônio histórico no Brasil, foi definida como 17 de agosto, em homenagem ao
jornalista e historiador - Rodrigo Melo Franco de Andrade, que viveu de 1898 a
1969, e foi quem promoveu a criação Instituto Histórico e Artístico Nacional,
mais conhecido pela sigla IPHAN, órgão encarregado da proteção e preservação
dos bens culturais brasileiros.
Essa data tem a
função primordial de conscientização popular sobre a importância do cuidado que
devemos ter com nosso patrimônio histórico, cultural, afinal povo que não tem
cultura preservada acaba perdendo sua identidade. Por isso é muito importante
cuidarmos do que tecnicamente se chamada de identidade material e imaterial de
uma cidade, estado ou país, conceito preservacionista iniciado a partir do
século dezenove, muito divulgado modernamente.
E graças a essa
realidade e necessidade, é que temos ainda no Brasil uma gigantesca lista de
atrações históricas preservados, beneficiando nossa memória e ao turismo, beneficiando
o uso da geração presente e futura, em conhecer sítios arqueológicos,
edifícios, centros urbanos, obras arquitetônicas, monumentos que são bens
relevantes ao país como um todo.
Além desses bens
citados, temos a categoria dos bens artísticos como esculturas, quadros e o
patrimônio natural, como por exemplo as Cataratas do Iguaçu, que atrai turistas
do mundo todo.
O que nos chama
atenção aqui no Rio Grande do Sul, apesar da grande promoção em defesa cultural
gaúcha, é que testemunhamos o total descaso governamentais a prédios históricos
que estão sendo destruídos pelo tempo, sem a devida atitude política de
impedimento. Cito como exemplo a casa em Santo Amaro, que nasceu o herói
farroupilha - Gomes Jardim (presidente da República Rio Grandense), a casa dos
Ministérios Farroupilha em Caçapava do Sul, ambas em decomposição.
Mesmo que o Instituto
Cavaleiros Farroupilhas, venha a tempos pela mídia e em reuniões com as
autoridades, expondo o grave descaso para com esses imóveis da nossa cultura
histórica. De certo quando o último tijolo estivar no chão, daí sim alguém se
animará fazer uma réplica, ao invés de terem restaurado, antes da total
destruição.
Portanto que fique o
dia 17 de agosto, marcado na paleta desses políticos incultos, preocupados mais
com eleições do que com gerações, à que em suas reeleições (que Deus nos
livre), animem-se em recuperar esse patrimônio gauchesco e brasileiro.
Para pensar: Deque
adianta cantarmos o hino rio-grandense em: “Sirvam nossas façanhas de modelo a
toda a terra”, se não preservamos o que está se desmanchando em nossa
frente?