Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2025, informamos que: Dia 11 é do Controle da Poluição por Agrotóxicos; Dia 13 Internacional do Leonismo - Lions Club;  Dia 14 do Enfermo; Dia 15 da Imprensa Filatélica, dos Adultos e do Compositor. Agradecendo a Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: A HISTÓRIA DA DANÇA.

 

A dança entrou na vida humana na pré-história, no período paleolítico, dois milhões e meio de anos a.C., quando os homens das cavernas a desenvolviam por necessidade de comunicação; o movimento do corpo, a batida do coração, do caminhar, foram criadores dessa forma de expressão.

 

Durante o período neolítico, há doze mil anos a.C., a dança primitiva era usada em rituais e oferendas aos deuses nas colheitas, na preparação para as guerras e nos rituais de passagem para a vida adulta. Os primeiros registros de dança em grupos surgiram no antigo Egito, há cinco mil anos a.C., também em rituais religiosos de agradecimento ou pedidos de sol e chuva aos deuses, tendo sido neste período a mesclagem com o teatro grego. Com isso podemos dizer que a dança existe desde sempre, pois é uma criação humana ligada ao sentimento dos povos como manifestação cultural que envolve movimento, ritmo, expressão cultural que comunica sensações, valores e percepção estética. Aos poucos foi-se dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam gerar outros ritmos, harmonizando passos e criando novas figuras.

 

No Brasil a dança é uma fusão da cultura europeia, africana, árabe e indígena, somada às manifestações regionais do país, dando origem à dança folclórica, que é a forma popular de representação regional de valores, crenças, trabalho e modo de vida.

 

No rio Grande do Sul, bem mais tardiamente, a dança chega com os colonizadores portugueses, africanos, açorianos e, depois de 1825, com os imigrantes alemães, franceses, árabes, e depois de 1875, com os italianos, poloneses e russos. O fato é que dessas vertentes o rio-grandense conheceu, colheu e aprendeu danças que foram adotadas e dançadas à moda gaúcha. Folcloricamente traduzidas, de forma que a partir de 1950 foram sendo recolhidas, catalogadas e organizadas por Paixão Cortes e Barbosa Lessa.

 

Eles tinham iniciado em 1947 a construção do que hoje conhecemos como Movimento Tradicionalista Gaúcho, com a meta de resgatar o nosso folclore e entregar as novas gerações. Paixão e Lessa trouxeram essa missão quando foram participar dos festejos pelo Dia da Tradição do Uruguai, em Montevidéu, berço da La Criolla, primeira entidade tradicionalista gaúcha do mundo, fundada em 1894 pelo Dr. Elias Regules, na época professor na faculdade de medicina da capital uruguaia.

 

Pois nesse evento eles viram as danças tradicionais uruguaias sendo exibidas, como o El Pericon,   por grupos tipicamente vestidos a moda gaúcha, assim os visionários jovens gaúchos, deram-se conta que era fundamental saber tudo sobre o que o Estado tinha de danças. Então ao chegarem de volta ao pago, partiram para a colheita, por sua conta e risco, visitando a começar por nossa região litorânea as diversas querências estaduais. Com isso recolhendo o que encontravam, formando o belo repertório das danças folclóricas ou tradicionais gaúchas de hoje, das quais eu com base nesses estudos, publiquei em nosso Livro Agenda Gaúcha 2025, a história de 12 coreografias, ilustradas de imagens recolhidas em apresentações públicas, por invernadas artísticas de CTGs do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasília.               

 

Para pensar: Quem canta seus males espanta e quem dança exorciza a alma!  

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