Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2025, informamos que: Dia 30 é do Geólogo e do Decorador; Dia 31 do Enxadrista, do Comissário/a de Bordo e Mundial de Combate ao Fumo; Dia 01 de Junho é da Imprensa; Dia 03 do Administrador Pessoal; Dia 04 Mundial Contra Agressão Infantil; Dia 05 Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente. Agradecendo à Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: A DANÇA DO PEZINHO

 

Os folcloristas Paixão Cortes e Babosa Lessa declararam: “As danças tradicionais gaúchas se originam das antigas danças brasileiras e das trazidas pelos imigrantes que aqui chegavam. Estas danças no território rio-grandense se agauchavam, adquirindo cor local e foram marcadas por duas das principais características da alma do gaúcho: a teatralidade e o respeito à mulher”.

 

O povo açoriano, na sua maioria portuguesa, somadas a holandesa, francesa, espanhola e africana, desenvolvido nas 9 ilhas do arquipélago dos Açores, que migrou em pequeno número para o Brasil a partir de 1617, tendo sido entre 1748 e 1756 que chegaram mais e ordenadamente, em torno de 6 mil pessoas. E naturalmente trouxe sua bagagem cultural expressa nas danças, cantos, contos e lendas, somados ao artesanato, culinária, construções típicas de casas, igrejas, moinhos, e a arte da pesca, bem como e principalmente as tradições religiosas.

 

Dessas almas, em torno de 1500 desembarcaram no Rio Grande do Sul em 1752, com isso influenciando fortemente no seu mosaico cultural também com a Dança do Pezinho, destacada pelos mestres Paixão e Lessa assim: “O Pezinho constitui uma das mais simples e ao mesmo tempo uma das mais belas danças gaúchas. A melodia do Pezinho, muito popular em Portugal e nos Açores, veio gozar de intensa popularidade no litoral dos Estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre os gaúchos a música do pezinho amoldou-se na instrumentação típica, e adquiriu, graças à gaita, mais vivacidade e alegria, ao mesmo tempo que a coreografia se amoldava ao espírito da gente do litoral rio-grandense, adquirindo muita de sã ingenuidade. O Pezinho pertence a uma geração coreográfica especial, que apresenta duas figuras características: na primeira figura, há uma marcação de pés, e na segunda, os pares giram em redor de si próprios, tomados pelo braço. Desta forma, o Pezinho rio-grandense é irmão da Raspa mexicana, do Chilberi francês, do Herr-Schimidt alemão, dentre outras.”

 

Esta dança está no rol das que se caracterizam como sem sapateio, que tem a seguinte letra folclórica: Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho // O seu pezinho bem juntinho com o meu // E depois não vai dizer, que você já me esqueceu // Agora que estamos juntinho, me dá um abraço e um beijinho.       

 

Para pensar: Exceto no folclore, modernamente as danças se tornaram uma apelação sexual sem o mínimo pudor, pelo erotismo, muito distante do romantismo.  

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