Para o espírito que somos, esta vida que estamos vivenciando e a que vamos adentrar a partir do passamento, não tem nada de estranho, já que estamos vivendo a vida de espírito! Somos imortais!

      É verdade que o corpo denso que utilizamos aqui se decompõe formando outros corpos, mas o que interessa não é esse corpo e sim o espírito que somos, o ser pensante que habita nele. Somos um corpo mental que sobrevive a tudo e neste corpo estão armazenadas todas nossas experiências vivenciadas anteriormente.

      É com o corpo mental envolto no psicossoma que vamos adentrar numa outra dimensão, passando a nos comunicar e analisar o que fizemos do tempo que estivemos na carne. Será que cumprimos o objetivo aqui? Será que não apressamos a nossa volta ao Plano Espiritual antes do programado?

      Segundo consta na literatura trazida por Chico Xavier, quase ninguém que vive aqui pode dizer-se completista, isto é, não completa o tempo na plenitude, pois com nossa maneira de viver, excessos de alimentação, vícios, hábitos equivocados de vida, pensamentos negativos, principalmente os que ensejam ódio, vingança, orgulho, acabamos gastando precocemente a quantidade de tônus vital que recebemos quando aqui aportamos.

      Parece estranho isso, mas de fato recebemos uma quantidade de tônus vital por ocasião do nascimento, energia esta que tem objetivo proporcionar movimento ao corpo carnal. Quando esta vitalidade se esgota acontece a falência dos órgãos e por consequência o desligamento do espirito que comandava tudo.

      Por isso é lastimável quem se vai pelo suicídio, já que provocando lesão séria no corpo físico tem este de dissipar o fluido vital que contém na matéria, o que leva tempo, as vezes anos, enquanto que na morte que não é provocada, o tônus se esgota ao natural.

      É necessário que evitemos desperdiçar essa energia tão fundamental a vida, afinal temos que ficar aqui no plano físico o maior tempo necessário, possibilitando assim resgatar nossos débitos do passado e promover a melhoria de nossa parte moral.

  

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