Alegria e sofrimento, nenhum é permanente. Aprende com um a lidar com o outro. Por mais que flertemos com o a estabilidade viver é uma inconstância. As coisas e a própria vida são temporárias. Todos sabemos disso, mas ainda temos como significado de tranquilidade a inalterabilidade, pois mudanças geralmente nos causam angústia.  

Para alcançar a tranquilidade talvez seja preciso justamente aceitar que as coisas mudam e que isso não deve nos causar sofrimento. Quando estudei filosofia budista refleti bastante sofre a questão do desapego e, na prática, me enxerguei presa a pessoas, situações e ideias, o que não me permitia evoluir. 

Ainda percebo esse vínculo, contudo, sigo tentando aceitar a verdade da impermanência. Aliás, aceitar a verdade é a luta mais difícil de todas. Mas a zona de conforto não é sinônimo de paz, nem de felicidade. Felicidade acredito que seja uma qualidade que não se altera, nem com alegria, nem com sofrimento. Aquele que é feliz, na sua essência, assim encontrará felicidade até nos piores momentos, pois aceita a lei da brevidade de tudo. 

Há tempo de chorar e de sorrir, mas todos os dias é tempo de ser feliz, bora?