A propósito, hoje vou falar de música hoje vou falar de Chili Peppers. Tomada pela expectativa de qual playlist será tocada no show de Porto Alegre daqui a cinco dias. Mas no fundo confesso que tanto faz a relação delas porque escutar, ao vivo, qualquer das músicas que acompanharam e acompanham a trajetória da minha existência é sempre mágico. Música é vida, música nos aproxima de Deus, como dizia Cervantes em Dom Quixote. E a música nos conecta, nos traz memórias: de pessoas, lugares, momentos e sensações. 

Dizem que a musicoterapia é uma técnica que pode ajudar no tratamento de doenças e aliviar sintomas de dor e ansiedade eu tenho certeza disso. Red Hot foi responsável por me trazer de volta milhões de vezes em que me senti triste, desanimada e descrente. Era questão de minutos para que eu retomasse a Fernanda que vê o lado bom da vida. Explicação? Não há (risos). 

Foi ao som de By the Way e Californication que viajamos para o Chile, de ônibus, em 2002, por sorte minha ninguém tinha lembrado de levar seus CDs, para os bem mais novos, CD (compact disc para designação inglesa), era o meio pelo qual escutávamos nossas músicas e então foram dois dias de viagem e Red Hot. Em 2011 fui até o Rio sozinha e pude, pela primeira vez, ver Red Hot tocar ao vivo no Rock in Rio. Em 2013, fomos eu e Jordana com a promessa de que no próximo iria com meu irmão, que sofreu um acidente naquele ano. Em 2023 cumpriremos a promessa. 

Temos nossas paixões na vida, Red Hot é uma das minhas. Muitas já acabaram, essa não tem fim. Caso pudesse escolher uma forma de me despedir da vida seria escutando música, de preferência... Vocês já sabem (mais risos). Na próxima semana venho contar como foi o show. Gostaria muito de Wet Sand e Scar Tissue, mas aí não teria Can’t Stop e Otherside (as playlists têm variado de cidade para cidade). Veremos. Aos fãs e os do Red Hot são fiéis, bom show para nós! 


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