
Buenas e me
espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (nesta 20ª edição contando a
história da erva-mate e do chimarrão e na de 2024 conta a história dos 50
anos de nativismo no RS, por 14 eventos pioneiros em atividade), informamos que:
Dia 17 é Internacional do Estudante; 19 Dia da Bandeira Nacional; Dia 20 do
Biomédico e do Profissional Liberal; Dia 21 Mundial da Televisão e nacional da
Homeopatia; Dia 22 Mundial da ação de Graça, do Músico, da Música e de Santa
Cecília. Agradecendo a Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre:
A LUZ ELÉTRICA
A luz elétrica chegou
a nossos dias, pelo invento do norte-americano - Thomas Alva Edison, que nasceu
em 1847 e faleceu em 1831, e criou a iluminação artificial no ano de 1879,
conseguindo produzir energia elétrica durável, passando a corrente através de
um filamento de carbono dentro de uma ampola de vidro vazia.
Há quem diga que
antes disso, seu colega de ciência e ex-funcionário, Nicolas Tesla, croata
nascido em 1856, falecido em 1943 em New York, havia já conseguido o
fornecimento de eletricidade em corrente alternada, dentre outros inventos
como: lâmpada fluorescente, controle remoto, transmissão via rádio, motor de
indução, sistema de ignição, bobina, etc. Toda via, Edison ficou conhecido como
o pai da luz, responsável por esse monte de fios que temos hoje em toda parte
do mundo, transmitindo eletricidade, quando Tesla tinha também criado a
transmissão elétrica sem fios, que foi abortado por Thomas e Ford, que tinham
comprado uma mina de cobre para fazer fios. Daí vocês entendem porque até hoje
temos as fiações, ao invés de transmissão invisíveis, por torres Tesla!
No Brasil, a
eletricidade como a conhecemos, chegou em 1880, a serviço de algumas
repartições públicas. Porém embora de até hoje este país ser nutrido pelo meio
rural, a luz chegou primeiro nas cidades. No campo de forma geral, aqui neste
estado, só aconteceu depois da década de 1970, porque noutras regiões
brasileiras, por incrível que pareça, isso ainda é novidade.
O fato é que no Rio
Grande do Sul, a grande expansão elétrica veio no governo de Leonel Brizola,
que aos 36 anos, em 1959 encampou a empresa norte americana Bond & Share,
criando a nossa CEEE, que o governador Eduardo Leite aos 34 anos, em 2019,
devolveu ao setor privado.
Somos testemunhas que
bem ou mal, a CEEE fez seu papel, essa atendia quase que imediatamente as
necessidades de reparos na rede elétrica, seja qual fosse o motivo, devolvendo
a luz aos cidadãos das cidades e do meio rural.
Lamentavelmente o que não acontece neste momento, pois sabemos que na
campanha, principalmente em (Lavras do Sul, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito),
tem propriedades sem energia, umas até com 17 dias a um mês na trevas, mesmo os
produtores clamando por solução junto aos governos ou direto na concessionária
EQUATORIAL, que vai se mostrando incompetente na sua função de dar a luz ao
campo e nas cidades. Como foi na semana passada em Porto Alegre, nos bairros
Bom Fim e Farroupilha, que teve um transformador queimado por mais de 24 horas,
gerando incalculável prejuízo ao comércio e indústrias locais, imaginem no
campo, sem luz há semanas?
Me intriga muito, que
há mais de meio século, Brizola com ínfima arrecadação, com uma população de
5,5 milhões de habitantes, fez a CEEE uma gigante estatal, dando luz a todos clientes,
e Eduardo Leite, com um fluxo de caixa muito maior, com uma população de 11,5
milhões de clientes, teve que privatizar nossa empresa, que certamente vai
primeiro servir seus donos, buscando a qualquer custo o lucro, antes de servir
a sociedade.
Para pensar: Sem
eletricidade capaz, não há produção! Caindo luz e produção, cai arrecadação e
todos perdemos, pela incompetência de alguns que se aventuram, se lambuzam e se
perpetuam no poder!