Buenas e me
espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2023, (nesta 20ª edição contando a
história da erva-mate e do chimarrão, que na edição de 2024 (já nas
bancas), traz a história dos 50 anos de nativismo no RS, por 14 eventos
pioneiros em atividade), informamos que: 23 é o Dia do Vizinho; Dia 24 do Órfão e
Universal do Perdão; Dia 24 de Natal; Dia 26 da Lembrança. Agradecendo a Deus
por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: NATAL CAMPEIRO
Plasmando as datas
comemorativas expressas no cabeçalho da coluna, vejo que a grande data 25 de
dezembro, tem algo a ver com a o dia 26, que é o Dia da Lembrança. Sim, porque,
comemorar aniversários é cultuar o homenageado, em lembrança do seu nascimento.
E com relação ao dia
de NATAL, a humanidade rende culto a Jesus Cristo, lembrando-se de sua
existência e de seus ensinamentos, pena que em maioria se ocupando de um tal
Papai Noel, de invenção marketeira norte americana, que divide essa lembrança e
confunde os desavisados.
Eu sou do tempo do
Natal Campeiro, em que se projetava com o presépio, a Sagrada Família, e na
noite do dia 25, passávamos na igreja, orando em agradecimento pela vinda de
Jesus, depois íamos para casa ceiar. Árvore de Natal, neve, lusinhas, eram
coisa de outro mundo, não cabiam no nosso Natal lá do distrito uruguaianense do
Imbaá, aonde o calorão dos dezembros da fronteira oeste, pediam banho de açude,
ao invés de trenós deslisando no gelo.
E os presentes? Esses
ficavam escondidos, só eram entregues no dia 6 de janeiro, em lembrança do ato
dos Reis Magos, que atravessaram léguas de campos para visitar o nazareno, seguindo
a estrela guia, e trazendo na mochila o que tinham de melhor para oferecer ao
Filho de Deus.
Segundo o nosso
folclorista Paixão Cortes, eles não eram reis e nem magos, e sim sacerdotes de
suas tribos, que o Doutor Beda, Venerável católico do século VII nos ensina, os
três partiram da Palestina, a leste. Belchior tendo uns 70 anos de idade, saído da
terra dos Caldeus, chamada Ur e trouxe ouro; Baltazar aos 40 anos de idade,
partiu do Golfo Pérsico e trazia mirra e Gaspar dentre 20 anos de idade, saiu
das montanhas a cerca do Mar Cáspio e levou incenso.
O dia certo do nascimento
de Jesus, nem na Bíblia consta, mas há quem diga que não fora em dezembro. Todavia
quando passados 350 anos de seu nascimento, o Papa Julio I, institui o dia 25
de dezembro, para tal finalidade, justa, nobre, necessária, de rendermos nossa
graça ao salvador, ao mestre dos mestres, em seu aniversário.
Agora, passados 2023
anos de seu nascimento, a humanidade cristã euforicamente, realiza o Natal,
pena que a maioria em torno de uma figura caricata de cor diabólica e não com a
imagem real do aniversariante, Jesus, que aos 33 anos de idade, depois de ter em
nome de seu Pai, vivido pregando e fazendo somente o bem, sem nunca ter
cometido um crime, fora por nós, julgado, condenado, preso, torturado,
crucificado e morto.
Para pensar:
Assim rogo que neste Natal, festejem, troquem presentes, mas não se esqueçam do
aniversariante, façam como se fazia lá no meu Imbaá e como eu faço até hoje,
reúnam-se em nome de Jesus Cristo e de sua família, e não de um tal Papai Noel que
nunca existiu, que nunca deu nada para ninguém, pois quem existiu e deu muito
ao mundo, inclusive sua vida pra nos salvar, foi ele o Filho de Deus. Amém!