“Você me diz que seus pais não
entendem; mas você não entende seus pais; você culpa seus pais por tudo; Isso é
absurdo; são crianças como você; o que você vai ser; quando você crescer”. Esta
reflexão faz parte da música de banda conceituada e vem apropriada também para
os dias de hoje onde as conturbações e conflitos familiares envolvendo pais e
filhos, que sempre existiram, continuam pertinente.
Nos
perguntou uma mãe se era normal a filha dizer que não gostava dela e que no
momento possível iria embora de casa. Respondemos que levasse o diálogo ao
natural, pois não era raro, visto que o lar é o palco onde se desenrolam
embates. É onde se reúnem espíritos que já conviveram em vidas anteriores e se reencontram
para aparar arestas.
Hoje com o avanço da drogadição a
violência aumenta nos ambientes familiar e o confronto do passado somando-se a
ansiedades causa empasses até fatais.
De fato o Poeta tem razão quando diz
que os pais também são crianças, pois às vezes o espírito do pai ou mãe é mais
novo que do filho, e isso faz com que este tenha argumentos que podem não ser
entendidos. Os pais não são donos dos filhos. Servem apenas de instrumento para
que eles venham ao mundo para cumprirem sua trajetória. Devem ser ajudados no
limite possível, pois surgirá o momento que baterão asas e não devem ser seguros,
pois seríamos um entrave para eles.
Não sabemos o que aconteceu em vidas
passadas para que a animosidade agora aflore, e Deus coloca um véu na mente de
todos exatamente para possibilitar o entendimento.
Procuremos todos na prece rogativa
possibilidade de entendimento. Chico Xavier dizia: “quando uma mãe faz uma
prece pelo filho, ela arromba as portas do céu”. Busquemos o amparo da espiritualidade
para que possamos ser portadores de boas atitudes e exemplos para nossos
filhos, pois certamente assim estaremos cumprindo esse objetivo aqui na Terra.