Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2024, informamos que Dia 10 é Da Cavalaria, da Cozinheira, do Guia de Turismo e Mundial das Vocações; Dia 11 das Comunicações Sociais; Dia 12 da Enfermagem, do Enfermeiro (a), do Ego. Militar e das Mães; Dia 13 da Estrada de Rodagem, da Fraternidade Brasileira, do Automóvel e da Zootecnia; Dia 14 Continental do Seguro e do Segurador; Dia 15 do Assistente Social, do Combate a Infecção Hospitalar, do Gerente Bancário e Internacional da Família; Dia 16 do Faxineiro e do Gari. Agradecendo a Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre: SOLIDARIEDADE
Nestes dias de
flagelo por que passou e passa o nosso Estado, em virtude das fortes chuvas que
caíram em solo gaúcho e que já deu uma trégua, mas que pode voltar, o que se
viu em alto índice foi a real concepção da palavra solidariedade.
Essa expressão
já se encontrava no direito romano, e até nossos dias à luz do direito significa
que alguém é solidário a outrem, por determinada situação. Por outro lado,
pesquisando encontrei que a palavra origina-se no idioma francês, solidarité,
que significa um ato de bondade, de cooperação mútua entre indivíduos ou grupos,
que unidos buscam solucionar um impasse.
Neste caso o
ato da solidariedade nada tem com dar esmola, pois o cidadão solidário tem o
sentimento de responsabilidade para com o todo, e se dispõem na ajuda para
ameniza, solucionar o problema de quem quer que seja, do ponto de vista
material e espiritual.
O sociólogo
francês Émile Durkheim, entesa que
há dois tipos de solidariedade, classificando-as de solidariedade mecânica e
orgânica. Na mecânica, ocorre entre indivíduos independentes e seres
semelhantes entre si, quando o fator de coesão social existe pela força da
tradição, das crenças e dos hábitos comuns; Na orgânica é o inverso, são
indivíduos diferentes mas seres interdependentes, quando a divisão do trabalho
social e a interdependência ocorrem entre
diferentes sujeitos.
Creio que no
Rio Grande do Sul, nesta última semana e nas próximas, tivemos e teremos ambas
situações de solidariedade, (mecânica e orgânica), quando populações não afetadas
diretamente pelas enchentes dos rios, correram ao socorro dos atingidos,
independentemente de credo, raça, partido político ou posição social. Todos
foram ajudar seus semelhantes, humanamente, levando mais que recursos
materiais, o sentimento de afeto, de consideração que eleva a alma de qualquer
um, demonstrando que o atingido é importante para o conjunto social.
Outra atitude
fantástica, foi de brasileiros e brasileiras de todos os estados e do exterior,
que se articularam para solidariamente fazerem a sua parte, demostrando
profundo senso social, cívico e humanitário. Das autoridades, vimos o mesmo
pendor, como por exemplo do govenador de São Paulo, emprestando suas forças de
terra e de ar, aos serviços de resgates, e da República Oriental Uruguai se
dispondo a entrar na luta. Do que aguardo explicação plausível de nosso governo
de não aceitar a ajuda uruguaia!
Lamentamos que
no meio do caos, oportunistas de plantão, roubaram os restos dos aflitos que
depositavam seus pertences ao relento até que chegasse transporte. Outra
lástima foi um dono de jetski, que sem o mínimo pudor, anunciou nas redes
sociais sua disposição de resgatar necessitados, mediante pagamento de 500
reais por pessoa salva e de um posto de gasolina bandeira BR, que alterou o
preço do litro para 10 reais, quando deveria estar patrocinando os voluntários
em salvamentos. Entristece também saber que, agentes governamentais estavam
exigindo dos que se dispunham colocar suas embarcações a serviço de resgates,
que estas estivessem com os impostos em dia, que falta de luz, o que importa para
salvar uma vida, se a embarcação está ou não com a documentação em dia?
Oportunismo estatal, querer arrecadar na hora da tragédia, se iguala aos
canalhas supracitados! Não sei o que é mais trágico do que essas atitudes
maldosas!
Para pensar: Esses agentes, quando se forem deste plano, quem estará de
plantão para recebe-los, será o dono das trevas a quem estiveram prestando
serviço, se oportunizando da desgraça alheia.