Buenas e me espalho! E como consta no Livro Agenda Gaúcha 2024, informamos que no Dia 06 é do alferes; Dia 08 da Dedicação, da Pátria de Andorra e Internacional da Alfabetização; Dia 09 do Administrador de Empresas, do Técnico de Administração e do Médico Veterinário; Dia 12 Nacional da Recreação, da Seresta, do Técnico Têxtil e do Físico. Agradecendo a Deus por poder escrever e ser lido, o invoco para dizer sobre – O MÊS FARROUPILHA.

 

Do dia primeiro de setembro até o dia vinte, (outros até o último dia do mês), no Rio Grande do Sul e aonde tenha gaúcho no Planeta, é comemorado a façanha cívica farrapa, acontecida entre 1835 e 1845, que fez surgir a primeira República da América do Sul, a República Rio-grandense, fundamentada na ideologia francesa de “Liberté, Égualité, Fraternité” , que impregnou o mundo nesse conceito político de governar via três poderes, constituídos democraticamente a partir do legislativo, do executivo e do judiciário.

 

A filosofia republicana, lastreada nos três poderes, implica em que esses se construam e ajam de forma soberana e autônoma, daí cabe perguntar como será autônomo um poder (no caso do judiciário) que seus ministros são nomeados pelo Presidente do executivo?  Eis como exemplo, a anomalia presente na “República Federativa do Brasil”, encontrados nos atos antidemocráticos do judiciário e conivências do legislativo e do executivo, ferindo a constituição, sem nenhum constrangimento.

 

Como na Revolução Francesa, a Revolução Farroupilha, sonhará uma república de sentimento platônico, (que sugere aos poderes serem exercidos por filósofos, pensadores, cientistas, comprometidos com a humanidade, com a verdade, com a justiça), numa forma de governar que atenda todos e não a parcela do poder, defendendo sua materialidade e privilégios pessoais e ou de grupos.

 

Por isso gosto de entesar que a revolução que virou guerra aqui no Sul do Brasil, não teve fim e não terá, pois devemos perseguir os autênticos ideais de Liberdade, Igualdade e Humanidade, expressa na bandeira de todos os gaúchos, como lema perpétuo.

 

Inegavelmente o sentido das festividades farrapas cívicas e culturais do presente, (acompanhado de muito churrasco, canha, tertúlia e baile), estão conscientemente ou não, presentes as razões republicanas primordiais, que de geração a geração, vão criando corpo até seu estágio maior, autêntico que cada Farroupilha do presente precisa alcançar, civilizadamente, democraticamente, sustentar e defender.

 

Nisso reside a importância dessa movimentação em torno dos heróis farrapos e suas façanhas, por terem implementado a República Rio-grandense, mais de meio século antes do pacto republicano brasileiro, realizado em 1889 como Estados Unidos do Brasil, sendo alterado em 1968 para República Federativa do Brasil.

 

Lamento que em nenhuma das formatações, nosso país tenha atingido como um todo os fundamentos republicanos herdado dos farrapos, presente na alma gaúcha e na fumaça dos fogos de chão, que arderão no mês de setembro, no maior Acampamento Farroupilha mundial, na capital de todos os gaúchos e gaúchas, e nas demais querências do Estado, do País e do Exterior.       

 

 

Para pensar: Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo, sim, então que façamos servir as façanhas do passado, de modelo ao Brasil e ao mundo! 

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