Hoje sabemos que o maior motivador da violência é a droga. Quem é dependente se apresenta ansioso e não mede consequências para conseguir o ingrediente, que num futuro ensejará prisão ou a morte, cujo efeito colateral acontece abalando a saúde física e/ou mental primeiramente.
Possuímos
dois corpos, o carnal que é este que nos locomovemos e é visível a todos e que
pode em muitos casos ser o primeiro a sofrer o impacto da droga, e outro que é
o somático, astral, perispiritual, psicossoma, ou períspirito como chamam os espíritas.
Este segundo corpo invisível para nós, é o que recebe diferentemente do carnal
os primeiros impactos das reações mentais, isto é, quando utilizamos qualquer tipo
de droga, ingerida, injetada ou aspirada, ela atinge o períspirito, e a
sensação é logo transmitida ao orgânico que pode manifestar mal estar, doença e
até causar a morte como foi o caso de uma jovem que inalou gás de buzina há
tempos.
A partir do momento que o corpo carnal
é submetido a trauma, isto é, uma drogadição considerável, a energia nele
contida é movimentada para tentar reparação, mas como o motivo do distúrbio é
intenso, as energias se esgotam e fatalmente a vida orgânica é abreviada.
Muitos drogados chegam ao plano
espiritual com graves lesões no perispírito e são acolhidos a estabelecimento
de saúde, muito bem exemplificado no livro Nosso Lar que virou filme com o
mesmo nome, psicografia de Chico Xavier. Portando a maioria das drogas, e isto inclui-se
o cigarro de tabaco ou o eletrônico, causará sérios transtornos não só nesta
vida como na espiritual.
“Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos
convém”, já disse um cristão da antiguidade. Preservemos nossos corpos, pois
moramos neles. Rejeitemos os prazeres que nos causam mal.